
Carlos Alberto D´Ávila e Rodrigo de Souza – Representantes do NOVO em Blumenau (foto: redação)
Legenda quer privatização do BB e Petrobras e menor intervenção do estado
O Jornal de Blumenau recebeu a visita de representantes do Novo, partido político que teve reconhecimento oficial em setembro.
O Novo surge com uma proposta declaradamente liberal, que prevê menos intervenção do estado, menos paternalismo oficial e mais condições econômicas para que as pessoas possam resolver seus problemas por si mesmas.
A visita ao jornal foi feita por Rodrigo de Souza, gerente da concessionária Hyundai e Carlos Alberto D´Ávila, diretor da empresa Ellevo, desenvolvedora de softwares de gestão.
Assim como os dois representantes de Blumenau, a maioria dos apoiadores do partido é formada por empresários, profissionais liberais, gestores e estudantes de nível superior.
Por enquanto não existem diretórios em SC. A criação de diretórios somente ocorrerá quando houver receitas próprias para mantê-los.
Neste domingo, 13/12, o Novo estará divulgando suas ideias nas escadarias da Catedral, na Rua XV.
Seus apoiadores estarão no local entre 8 horas até o meio dia.
Ideias e ações
- Alguns dos pontos destacados pelos entrevistados sobre o partido Novo.
- Para ser filiado do partido é preciso pagar uma mensalidade de R$ 26,25, ou então uma anuidade. A medida ocorre para que o partido se sustente com recursos próprios, já que é contra a existência do Fundo Partidário.
- O Novo não aceitará políticos que não sejam liberais ou que tenham já votado em propostas contrárias às ideias do partido.
- Os políticos eleitos pelo partido poderão somar apenas dois mandatos consecutivos, tendo que abrir mão para novos nomes, como forma de evitar o carreirismo.
- Candidatos terão que concordar com as metas e objetivos estabelecidos pelo partido.
- O Novo quer que seus eleitores votem nas ideias do partido e não em pessoas.
- Devem ser privatizadas todas as empresas não essenciais à gestão pública, como Banco do Brasil e Petrobras.
- Os problemas sociais devem ser tratados como ações efetivas e não paliativas.
- A educação básica deve ser privatizada. Todos terão direito de estudar recebendo bolsas do governo, que economizará dinheiro ao não ter que manter a estrutura da Educação.
- Para se filiar é preciso ter ficha limpa.
- O FGTS deverá ser optativo ou com escolha do trabalhador em que aplicação ele quer manter o dinheiro.
- Manutenção da rede de proteção social com portas de saída para que as pessoas possam sobreviver por conta própria, a partir de uma melhor educação e igualdade de oportunidades.
Fonte: jornaldeblumenau.com.br