
Advogado Carlos Alberto Molinari, coordenador do núcleo gaúcho do NOVO
Por Felipe Vieira
Cerca de 160 pessoas, compareceram nesta terça-feira (27/10/15) em mais uma reunião de formação do Partido Novo, no Rio Grande do Sul. O Estado que ainda não possui um diretório, tem como coordenador do núcleo gaúcho, o advogado Carlos Alberto Molinari (foto), 33 anos, que comandou o encontro realizado no Hotel Continental, em Porto Alegre. Segundo uma fonte presente, chamou a atenção o número de pessoas na faixa entre 20 e 30 anos: “Cerca de 80%”. Na reunião desta noite, um dos destaques foi a presença de um grupo de professoras estaduais, que deixaram claro que não concordam com a maneira como o Cpers Sindicato é conduzido. O Partido Novo (NOVO) é um ideologicamente alinhado ao liberalismo, e foi fundado por pessoas sem carreira política.[5] O partido teve seu registro deferido pelo TSE em 15 de setembro de 2015 e tem o número 30 como número eleitoral.
A agremiação foi fundada por 181 pessoas no início de 2011, em sua maioria por profissionais liberais, engenheiros, administradores, economistas, advogados e médicos. Os integrantes do partido protocolaram no TSE o pedido de criação de um partido, que seria chamado de NOVO. Segundo o atual presidente João Dionísio Amoêdo, executivo com passagens pela presidência do Citibank e do Itaú BBA, a ideia de formar um novo partido frente aos existentes está na seguinte declaração feita a Infomoney: “Nenhum dos atuais partidos defende as ideias que nós propomos. Além disso, para atrair pessoas engajadas, com vontade de mudar, seria mais fácil começar do zero”.
Segundo o site oficial do partido, exige-se dos seus afiliados:
- Ficha limpa: filiados e candidatos devem preencher os pré requisitos da lei Ficha Limpa;
- Limitação ao “carreirismo político”: é vedado ao filiado eleito para cargo no Poder Legislativo que se candidate a mais de uma reeleição consecutiva para o mesmo cargo;
- Gestão independente: a gestão partidária não pode ser feita por candidato ou por ocupante de cargo eletivo;
- Compromisso de cumprimento do mandato parlamentar: a renúncia a mandato eletivo para concorrer a cargo diverso ou ocupar cargo no Executivo, sem o aval do Diretório, é considerado ato de indisciplina partidária;
- Vinculação do candidato às suas propostas: definição prévia do Compromisso de Gestão e do Compromisso de Atuação Legislativa prevendo metas a serem cumpridas;
- Inexistência de cobrança percentual do salário do mandatário: a contribuição partidária mínima é igual para filiados e candidatos eleitos.
Dentre as propostas do partido, destacam-se o fim do voto obrigatório e o fim do fundo partidário; defendendo, portanto, o financiamento privado exclusivo de campanha.
A privatização de empresas estatais como o a Petrobrás e o Banco do Brasil também contam como prioridade para, segundo o presidente, melhorar a gestão pública. Apesar de seguir o modelo do liberalismo econômico, o partido não se considera de direita, mas é oposição da esquerda, sendo oposição inclusive ao PSDB. O objetivo principal, segundo os fundadores, é de assegurar a liberdade econômica, bem como de acabar com os privilégios estatais ao invés de apenas proteger uma elite. Sendo um partido liberal, o NOVO rejeita qualquer relacionamento tanto com a esquerda política quanto com o conservadorismo, considerado por ele como radicalismo de direita. (Felipe Vieira, com informações do site do Partido e Wikipedia)
Fonte: felipevieira.com.br